domingo, 21 de agosto de 2016

Pausas de "5 minutos"

“Enlouqueces-me”! Pensa ele, num ligeiro momento de desconcentração do dia. Perde-se em pensamentos e ilusões reais, no meio daquela pausa de 5 minutos. Há muito que atravessaram a linha do que separa o certo do errado. O que na consciência dele e no fundo também dela, sim dela, porque nesse mesmo momento ela perde-se na pausa de 5 minutos dele, o certo deixou de ter esse mesmo significado, depois do primeiro toque e do primeiro olhar. O errado passou a dar mais significado àquilo que diariamente, com olhares cúmplices e sorrisos declamatórios, vão vivendo. O errado, a partir desse momento passou a dar sentido a vida deles. Hoje, ela estava especialmente gostosa e atraente. Cabelo apanhado, num emaranhado que culminava num enrolar de fios de cabelo no topo da nuca. Ela levava aquele vestido que ele tanto adorava. Colado as curvas do seu belo rabo e com aquele decote que lhe deixava ver, aquele par de mamas que o deixava doido. E de todas as vezes que ela passava, ele perdia o que de consciente ainda conseguia manter ao pé dela, e prendia o olhar nela. Ela, sentindo que lhe provocava tamanha reação, sentia-se ainda mais poderosa. Foi nesses precisos 5 minutos que se prenderam numa pausa, que os dois perceberam que de deslocavam para o mesmo espaço. Aquela sala, aquele local ali escondido, ao qual ninguém ia. Ele aborda-a. Ela deixa-se ser abordada. Ele diz-lhe que ela mexe com ele. Já não aguenta o desejo de a beijar e a de provar. Ela acha-o atraente. Há algo nele que ela adora. O seu toque, a sua voz, o seu ar de menino querido e ao mesmo tempo safado. Há muito que esperava o momento de ele a abordar, referindo o que ela causava nele. Sentem-se numa atração prestes a descarrilar. Os olhares intensos, fixados um no outro. As respirações a começar a acelerar. Não dizem mais nada, nem precisam. Ela com a falta de resposta, dá-lhe todo o incentivo para avançar. E descarrilam os dois. Em sintonia e na mesma direção. Beijam-se e as mãos, de cada um deles, vão percorrendo aquilo que de melhor existe, nos corpos de cada um. Excitam-se e a roupa começa a fazer estorvo. Ele sente cada curva do corpo dela com delicadeza e firmeza. Fala sentir a intensidade do seu toque. Ela começa a arfar de tesão. Beijam-se descontroladamente. Ele levanta-lhe o vestido até a cintura e vira-a de rabo para ele. Aquela cueca fio dental deixa-o doido. Ela sente no seu rabo, a ereção que lhe provoca e solta um gemido. Ele beija-a no pescoço, a medida que lhe vai estimulando o clitóris em movimentos precisos e que a levam a ficar imensamente húmida. Ela com o tesão aperta-lhe o pénis e querendo sentir a textura, abre-lhe a presilha e saca-o para fora. Estimula-o em movimentos de vai e vem, deixando-o doido. Ele pega nela e senta-a em cima de uma pequena mesa, que ali perdida, serve de suporte para tudo o que irá acontecer. Afasta-lhe a cueca e enfia-lhe dois dedos em movimentos curtos e frenéticos, ao mesmo tempo que lhe chupa os mamilos até que eles fiquem duros. Ela sente-se doida. Atinge o primeiro orgasmo. Ele sentindo que ela está descontrolada, desce e fala abrir as pernas. Usa a sua língua e os seus dedos, para a fazer ter mais um alucinante espasmo de prazer com a chegada de mais um orgasmo. Ela doida empurra-o contra a parede. Ele lança-lhe aquele ar intenso. Ela olha-o e vê aquilo que lhe quer chupar. Coloca-o na boca. Engole-o com prazer. Falo atingir níveis de excitação extremos e os dois sentem que chegou a hora de se foderem. Como dois animais no cio. Fodem-se, suam-se, apertam-se, gemem um para o outro, acariam-se. Mudam de posições e continuam frenéticos. Ele adora fazer com que ela atinja níveis de prazer máximos. Adora que gema e se descontrole com os orgasmos que vai tendo. Ela adora a forma intensa e constante como ele a fode. O vocabulário, já só vai buscar palavras caralhadas e nomes menos próprios. Ele ao vê-la assim tão disponível, fica louco. Encontram-se os dois num ambiente desconhecido e perigoso. Ela pede-lhe que ele o foda. Com força. Pede para ele não parar. Ele sente-se envolvido nas suas palavras. A adrenalina toma conta dele e isso faz-lhe querer e deseja-la mais. Olham-se e percebem o prazer que se dão um ao outro. Ela atinge mais um orgasmo mais uma vez e ele não se controla e deixa-se levar ao orgasmo. Recuperam a respiração. Deitam-se no chão e sorriem. Que foda, pensam. Fazem sentir um ao outro, que aquele momento certamente será o primeiro de muitos. Adoram aquilo que cada um deles transmitiu ao outro. Vestem-se e beijam-se mais uma vez, como dois amantes, que ainda não recuperaram nem metade do desejo que tem um pelo outro. Voltam aos seus locais e cada um deles, vai pensando quanto tempo demorará até que aquelas pausas de “5 minutos” voltem a acontecer.

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