segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quero-te dizer...

Quando te conheci sabia que ias fazer nascer um furacão na minha vida, tal qual uma revolução marcante na história da civilização. Irias arrasar com as minhas fronteiras e limites e iria ter altos e baixos em todas a batalhas que até agora tenho vivido, neste nosso conhecimento mútuo. Sabia que isso iria acontecer, quer chegássemos um dia a ser um casal ou não. Sabia que com muita certeza, irias e irás ser a razão dos meus sorrisos e das minhas tristezas. Que irias e irás ser a razão dos meus maiores desejos e dos meus maiores disparates. Que irias e irás ser a razão de me querer superar em todos os aspectos. E assim foi e tem sido. Naquele dia sabia que algo iria mudar. Não me sentia preparado para tal, mas sabia que ao me ter sido dada a oportunidade de me cruzar contigo, naquele preciso dia, algo iria mudar. Batalhava-me para que não chegasse a conhecer ninguém. Ou melhor, ninguém tão interessante como tens sido. Não queria que me surpreendesses. E quiseste de forma totalmente inconsciente, ter uma batalha comigo nesse sentido. E ganhas-te. Destruíste-me as barreiras com esse sorriso. Apunhalas-te as minhas maiores reticencias, com os teus olhos doces. Quebras-te as minhas maiores dúvidas, quando me disseste um olá. Sabia que, naquele dia ou dava um passo atrás, ou certamente teria de fazer um caminho longo para chegar até ti. Com demasiadas curvas fechadas, com limites de velocidade estabelecidos quase inteiramente por ti. Por isso faço-te uma pergunta: não sentes o mesmo que eu, quando nos vemos? Ou quando nos tocamos? Ou quando te afago o rosto? Ou quando te abraço? Diz-me sentes o mesmo que eu quando, cada um dos nossos olhares se cruzam e se sorriem em silencio? Para que mais ninguém perceba a alegria do toque dos nossos olhos? Diz-me não sentes o teu coração a acelerar, quando existe um momento em que, de alguma forma, tenhamos a oportunidade de nos sentirmos mais perto um do outro?
Não é frequente em mim, mas ultimamente tenho deixado o meu pensamento fluir mais vezes para ti! Não consigo deixar de pensar em ti, no teu sorriso, na forma divertida como te expressas, nos teus amuos, ou na forma simples como te ris e semi-cerras os olhos. Na forma, como de repente me questionas e me desafias a querer conhecer-te mais e mais.
È curioso, há uns meses atrás éramos dois estranhos que a vida decidiu cruzar. Comunicávamos de forma tímida e cruzávamos olhares tímidos. Chegávamos e despedíamo-nos com uns simples “olá” e “adeus”. Mas tudo tem mudado aos meus olhos, e aos teus? Tenho receio de te dizer e de perder o que já até aqui se construiu, mas tem nascido em mim uma vontade enorme de não me calar! Se te dizer que me encantas e me enlouqueces. Que a minha vontade é de te beijar e te dizer que me atrais. Que me tornas uma marioneta quando te vejo.
Por isso pergunto-te: queres-me questionar por isto? Quero-te ser sincero e dizer que tens sido a razão de todos os meus sorrisos ultimamente. Atreves-te?

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