segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Acreditas no destino?

Quero-te aqui, agora… em todos os segundos que chamo por ti… Desejo-te a cada instante, na iminência de cada batimento cardíaco. A cada olhar menos discreto, a cada palavra dita inocentemente, a cada momento “de pegar contigo”. Desejo-te.
Por isso, vem… estou a dizer-te, que o podes fazer! Vem em suspiros profundos, em batimentos lacerantes…Não aguento mais esta espera incessante, esta apaixonante demora! Oiço-te no vento que faz neste dias de tempestade. Tem estado uns dias horríveis não achas? Sinto o teu cheiro em lugares banais, vejo o teu rosto refletido em gotas de chuva que me molham. Aqui sentado surge-me uma pergunta para ti: Acreditas no destino? Desde que nos conhecemos naquele dia muito pouco aleatório, desde que entrelaçamos naquele local, os nossos olhares, e nos dissemos olá, passei a acreditar que éramos meros espetadores de uma viagem que nos levaria ao cruzamento físico entre nós. Não sei se era para ser ali, naquela hora, naquele dia, naquele momento, ou se era para ser mais tarde. Mas foi ali e por isso agradeço-te mesmo que não o percebas, ou tentes não perceber. Obrigado por me fazeres sorrir, e me lembrar do sangue vivo que me corre nas veias, e das vontades que de dás de te dizer um olá, e de te dar um abraço, e de te dar um beijo na tua face, e de requerer a tua atenção numa mensagem sem sentido, e de conseguir um olhar cruzado contigo e do batimento forte do meu coração quando te olho e te vejo a sorrir. Devia ser proibido um sorriso tão cativante como o teu. Onde o arranjaste? Perdi-me desculpa. Voltando ao texto… Eu que sempre pensei que o destino era invejoso e conspirava contra mim, ah… esse tal destino, afinal só andava a conspirar a favor do nosso cruzamento. Todo este tempo. Só demorou a aproximar-nos talvez para nos fortalecer. Talvez porque queria que fossemos mais do que uma paixão arrebatadora de uma madrugada qualquer. Tenho um pedido para ti. Estou prestes a fazer anos. Será que me dás oportunidade de ter algo teu? Como por exemplo um abraço? Posso pedir-te aconchego nesta noite fria, de um dia em que a a tempestade se instalou, de emoções escaldantes? Que isso tem a ver com “Destino”? Diria que talvez o destino nos reserve um local, onde os nossos braços se entrelacem, num momento único de puro prazer de um beijo provocador e de toques apaixonantes! Por enquanto, fico no silêncio, tentando responder à minha própria pergunta. E os meus olhos brilham, pois sabem a resposta! Se aqui estivesses, beijava-te, neste momento, na sensualidade dos teus lábios, dando-te a minha resposta: acredito no destino.

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