segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

E lá fora o dia vai frio...

Eles não precisavam de palavras. Neste dia de chuva, sabiam bem o que queriam. Os seus olhares sequiosos, gritavam pelo corpo de cada um. Sabiam o que na alma impura, de cada um, se passava naquele momento. Ele sabia que ela o desejava, nu. Ela sabe que ele a queria, nua. Os seus olhares de malicia, torturavam o tesão, que em cada um deles, ia aumentando exponencialmente. A casa estava fria. Mas os seus corpos aqueciam a cada piscar de olhos. Ela torturava-o, com uma lingerie ao seu registo. Dava-lhe uma forma ao seu peito que ela adorava. Ele adorava o tamanho. Cabiam-lhe perfeitamente nas suas mãos. Ele apenas de boxers, fazia com que na sombra do corredor, o seu corpo ficasse moldado por um mistério fascinante que ela não parava de observar. Ela vira-se de costas. Ele não aguenta. Aquele fio dental, perfeitamente colocado, naquela anca, fazia com que o rabo dela ficasse totalmente perfeito. Ela percorre apenas uns passos, até que ele a agarra. Ela de costas, sente aquilo que estava precisamente a pensar que lhe estaria a provocar. As suas respirações, vão ficando descontroladas. Ele faz-lhe sentir no pescoço, a intensidade da sua expiração. Ela não resiste. Inclina a sua cabeça para trás e pede-lhe um beijo.
Ele beija-a e agarra-a pelo seu peito perfeito. A urgência que os rodeia faz com que me segundos ela esteja nua e se vire para ele. Tira-lhe a única peça de roupa que ele trazia. Estão entregues cada um deles, neste momento, um ao outro. Deixam que o outro faça aquilo que a mente conscientemente, diz às suas mãos e bocas para realizar. Eles entregam-se ao corpo de cada um. Ele sôfrego, não para de lhe chupar as mamas que tanto adora. Ela com o tesão que lhe dá, agarra-lhe os braços perfeitamente definidos. Mergulham em si mesmos e nos corpos de cada um. Ela chupa-o. Ele lambe-lhe. Dominam-se neste momentos primários do puro prazer que atingem. Perdem-se em murmúrios, palavrões e intensidade. Agarram-se e os seus suores, começam por tornar aquele momento, ainda mais poderoso. Observam as formas de cada um. Os seus reflexos na parede, provocadas pelos raios de luz que entram, fazem daquele espaço um autêntico espaço de desejo e tesão. Correm a favor e contra o tempo. A favor, porque não sabem quanto tempo quererão mais para aquele momento, não lhes interessa horas. Contra, porque a cada segundo que passa é menos um para se satisfazerem um ao outro. Gostam do puro orgasmo. Do puro gemido. Do puro espasmo. A cada momento, saem a querer ainda mais para um próximo. Naquela altura, ele penetra-a, já sem saber o que fez a uns segundos atrás. A intensidade é tanta que vivem ao segundo, naquele espaço. Não são perfeitos, mas para cada um deles a perfeição que atingem em estados daqueles, compensa cada imperfeição individual. Viram-se. Encostam-se a parede. Ele por cima. Ela por baixa. E vice-versa. De lado. De 4. Tudo vale. Ali, a casa ouve em ecos os gemidos de orgasmos atingidos. E lá fora, o dia vai frio…

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